15 de agosto, sexta-feira.
Essa semana, dentre vários pratos, eu pretendia fazer um tradicional yakisoba, e sexta foi o dia escolhido. E, por uma coincidência ótima, de manhã eu vi um video da user Rinozawa, no Youtube, na qual sou fã e inscrita, e o prato da vez era yakisoba! Assisti o video com o intuito de comparar as diferenças do meu yakisoba com o dela, e o mais relevante disso tudo foram os ingredientes que ela utiliza para fazer o molho da iguaria: shoyu, ketchup, açúcar, água e maionese.
O molho dela levava menos ingredientes que o meu e parecia mais fácil, então resolvi experimentar; adicionei tudo num pote, misturei bem e acrescentei óleo de gergelim e... e...
A aparência daquilo era repulsiva. Sério. Algo parecido com petróleo e coágulos de pus. Hesitei um pouco, mas taquei essa nojera no yakisoba.
...Ficou maravilhoso. É nessas horas que me lembro que muitos alimentos amados por todos sequer tem uma aparência saborosa; quero dizer, o primeiro cara do mundo que tentou comer um abacaxi, uma alcachofra ou uma mandioca sinceramente tinha muita fome e coragem.
***
16 de agosto, sábado.
Mês que vem tenho um casamento para ir, mas não estou nem um pouco empolgada com o evento (e não dá pra eu não ir....) porque:
- É no Rio de Janeiro, ou seja, longe.
- Vamos eu, os pais do meu namorado e a avó dele. Awkward.
- Será uma festa hiper chique, com pessoas extremamente ricas e que não conheço.
Resumindo: junta duas coisas que não gosto - interação social intensa, e desperdício de dinheiro -. Desperdício aqui obviamente na minha opinião, pois acho que (vestido, sapato + maquiagem, cabelo, unha e outras frescuras + viagem sem fins turísticos) não merece investimento... ao mesmo tempo, é egoísmo e fica chato eu não participar daquilo que as mulheres dizem ser a data mais importante da vida delas, então entrei nessa.
Tudo isso só pra dizer que hoje fui ao centro de São Paulo, mas precisamente o combo 25 de Março + Sé + São Bento + Liberdade comprar um sapato de festa que fosse o mais padrão possivel (uma vez falei com os meus amigos como seria legal se tivéssemos um uniforme pronto para cada ocasião em nossas vidas... então montei um "uniforme de festa"). Acontece que quando chega a hora de experimentar as zilhões de opções, de repente surgem exigências e preferências que te fazem visitar umas 30 lojas diferentes e não achar nada.... acho que o que impede que as pessoas realmente possuam uniformes para tudo, é o lindo e fétido livre-arbítrio. Andamos por horas e ainda paramos pra ver cada xing-ling que aparecia à nossa frente; ahh, adoro o centro com o seu comércio imenso e prédios históricos.
Aqui uma menção honrosa para Carybé Silva e sua paciência gigante.
Descanse em paz agora... Só não ronque muito alto.
No fim das contas, encontrei e ainda pude almoçar na Liberdade (yay!) e depois ganhei um Biscoito da Sorte que... não tinha nada dentro! Era um biscoito niilista, na qual a minha sorte era a ausência da mesma; quase pedi mais um biscoito, porque em tese o produto estava com um tipo de defeito, não é? Mas deixei pra lá e voltei pra casa.
Assim que botei o pé pra dentro do apartamento, começou uma chuva monstra. A sorte estava comigo, afinal. Valeu, biscoito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário