terça-feira, 26 de agosto de 2014

A Jornada para o Norte

Present day, Present time hahaha
26/08/14 - Terça-Feira
Trilha sonora sugerida.
Eu deveria ter percebido o sinal. Eu deveria ter entendido o que os deuses quiseram dizer.
Assim andei dez metros para fora de casa, o Oni-Bus surgiu. Entre a minha localização e o próximo ponto em que ele deveria parar, mais de cem metros. Uma distância pequena, mas a qual eu teria que superar antes do Oni-Bus se quisesse ter alguma chance de cumprir a missão.
Em meus ouvidos, as musas bombardeavam uma antiga canção de batalha - Dragonborn.
Dovahkiin, Dovahkiin, por sua honra jurou
manter o mal sempre longe!
E o mais ferozes inimigos correm quando ouvem seu Grito triunfante!
Dovahkiin, por sua benção rogamos!
Deixei meu sangue ferver e a energia disparar pelos meus músculos enquanto meu sistema nervoso inteiro se fechava numa única função: "correr". Como um guerreiro num duelo com uma besta terrível, eu disparei.
E eu corri. E alcancei.
Eu ofegava, mas tinha vencido - superado o Oni-Bus em seu próprio campo de batalha.
+100xp
Basicamente como eu me senti. Speed Boost, bitch. Arte maneiríssima por Sa-Dui
Trilha sonora sugerida.
A batalha não havia terminado. Não, pelo contrário. Meu duelo velocidade contra Oni-Bus era apenas o começo. Para aquela missão, eu precisaria cumprir dois objetivos. O primeiro deles, era atravessar os Mares Uspianos até o Banco para que lá pudesse retirar os documentos secretos. Naquela tarde, uma tempestade se alastrava. A jornada árdua até as praias banhadas pelo Mar Uspiano tinha tomado mais tempo do que eu esperava. Mas ainda assim, eu estava dentro do prazo. Iria conseguir sem dificuldades nenhuma.
Ou ao menos era o que eu acreditava.
E então, ela surgiu no meu caminho.
Trilha sonora sugerida.
Amarela e preta, gigantesca, terrível, com nadadeiras deformadas pelo seu peso e um corpo monstruoso.
Blondie Dick, a Baleia Loira.
Mais ou menos assim, porém mais feia.
A Baleia Loira, desajeitada e estúpida, interrompia a passagem de todos os barcos. Tentei usar minhas armas contra a besta, mas de nada adiantava. Que lança podia penetrar sua couraça? Que anzol podia fisgá-la? Seu tamanho terrível impedia que se navegasse ao redor dela.
O tempo passava, a tempestade não cessava.
Num movimento desesperado, lancei meu barco ao redor de Blondie Dick, passando por um caminho que ela havia esquecido de guardar, e enfim me vi de frente ao homem que poderia entregar os documentos. Fiz todos os tramites legais, assinei três vias de diversos atestados que garantiriam que se um dia algo ocorresse os documentos permaneceriam seguros e, enfim, pude partir.
+100xp
No Céu, o Deus do Tempo ria de mim.
Precisaria pegar ainda três transportes para chegar ao meu objetivo final. O primeiro tardou, mas chegou. O segundo perdi por instantes.
Nesse momento, o desespero começou a se aproximar de mim, me cercando e tentando me dominar. Nesse momento, eu achei que não fosse conseguir vencer.
E então, eu ouvi, gloriosa e forte, belíssima, a voz da Deusa da Música.
A Deusa da Música em seu Avatar humano.
Como que por milagre, meu transporte chegou, apenas poucos segundos após o que eu tinha perdido. Sem dúvidas, um milagre operado pela Deusa da Música.
Eu ri do Deus do Tempo e segui meu caminho.
Mal sabia que, como Odisseu, minha vitória havia apenas irritado o Deus e agora seus planos terríveis se voltariam contra mim.
Eu não sabia a localização do último transporte. Tive que buscá-lo, me perdi, me vi jogado em lugares que jamais vira, entre povos de que só ouvira falar, até enfim chegar ao local de embarque.
Para o meu terror, porém, eu não estava sozinho. Não, longe disso. Havia poucos transportes e muitas pessoas em peregrinação para o Santuário dos Livros. Restava menos de um hora. Lutei entre as hordas de desesperados, corri, esperei e, enfim, consegui meu lugar no transporte.
+100xp
Assim que saltei dele, começou minha corrida pelas escadarias do Santuário até o Templo.
O árduo caminho de um cavaleiro...
Meu corpo cansado queria desistir, mas minha vontade me mantinha de pé. Todo aquele esforço, todas aquelas batalhas. Desistir naquele momento, tão perto... jamais!
Roguei forças à Deusa da Música e ouvi os sopros da Musa Suprema, a Ancestral Rompedora de Barreiras e sua música poderosa encheu o mundo a meu redor.
Me render? Jamais!
Perder? Jamais!
Corri, corri, corri até meu corpo ceder... não, até vencer!
Sim, vencer! Pois eu venci! Alcancei o Santuário com minhas próprias forças e lá, enfim, encontrei meu objetivo...
Os Espólios de Guerra.
A vitória é doce e hoje foi, definitivamente, um bom dia.

sábado, 16 de agosto de 2014

Comidas estranhas, centro de SP e uniformes.


15 de agosto, sexta-feira.

Essa semana, dentre vários pratos, eu pretendia fazer um tradicional yakisoba, e sexta foi o dia escolhido. E, por uma coincidência ótima, de manhã eu vi um video da user Rinozawa, no Youtube, na qual sou fã e inscrita, e o prato da vez era yakisoba! Assisti o video com o intuito de comparar as diferenças do meu yakisoba com o dela, e o mais relevante disso tudo foram os ingredientes que ela utiliza para fazer o molho da iguaria: shoyu, ketchup, açúcar, água e maionese. 

O molho dela levava menos ingredientes que o meu e parecia mais fácil, então resolvi experimentar; adicionei tudo num pote, misturei bem e acrescentei óleo de gergelim e... e...

A aparência daquilo era repulsiva. Sério. Algo parecido com petróleo e coágulos de pus. Hesitei um pouco, mas taquei essa nojera no yakisoba.

...Ficou maravilhoso. É nessas horas que me lembro que muitos alimentos amados por todos sequer tem uma aparência saborosa; quero dizer, o primeiro cara do mundo que tentou comer um abacaxi, uma alcachofra ou uma mandioca sinceramente tinha muita fome e coragem.


***

16 de agosto, sábado.

Mês que vem tenho um casamento para ir, mas não estou nem um pouco empolgada com o evento (e não dá pra eu não ir....) porque:

- É no Rio de Janeiro, ou seja, longe.

- Vamos eu, os pais do meu namorado e a avó dele. Awkward.

- Será uma festa hiper chique, com pessoas extremamente ricas e que não conheço.

Resumindo: junta duas coisas que não gosto - interação social intensa, e desperdício de dinheiro -. Desperdício aqui obviamente na minha opinião, pois acho que (vestido, sapato + maquiagem, cabelo, unha e outras frescuras + viagem sem fins turísticos) não merece investimento... ao mesmo tempo, é egoísmo e fica chato eu não participar daquilo que as mulheres dizem ser a data mais importante da vida delas, então entrei nessa.

Tudo isso só pra dizer que hoje fui ao centro de São Paulo, mas precisamente o combo 25 de Março + Sé + São Bento + Liberdade comprar um sapato de festa que fosse o mais padrão possivel (uma vez falei com os meus amigos como seria legal se tivéssemos um uniforme pronto para cada ocasião em nossas vidas... então montei um "uniforme de festa"). Acontece que quando chega a hora de experimentar as zilhões de opções, de repente surgem exigências e preferências que te fazem visitar umas 30 lojas diferentes e não achar nada.... acho que o que impede que as pessoas realmente possuam uniformes para tudo, é o lindo e fétido livre-arbítrio. Andamos por horas e ainda paramos pra ver cada xing-ling que aparecia à nossa frente; ahh, adoro o centro com o seu comércio imenso e prédios históricos.

Aqui uma menção honrosa para Carybé Silva e sua paciência gigante.


                                             Descanse em paz agora... Só não ronque muito alto.

No fim das contas, encontrei e ainda pude almoçar na Liberdade (yay!) e depois ganhei um Biscoito da Sorte que... não tinha nada dentro! Era um biscoito niilista, na qual a minha sorte era a ausência da mesma; quase pedi mais um biscoito, porque em tese o produto estava com um tipo de defeito, não é? Mas deixei pra lá e voltei pra casa. 

Assim que botei o pé pra dentro do apartamento, começou uma chuva monstra. A sorte estava comigo, afinal. Valeu, biscoito!



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Atualizando 2 (aka sem criatividade para título)



09 de agosto

As aulas de japonês voltaram hoje. Pelo menos ainda tenho essas aulas para me fazer sentir menos inútil.
Assim que a aula terminou fui até o lamen-ya/karaokê house por que sim almoçar. Pedi o prato mais simples, depois de terminar de comer aguardei no local, pois teria uma festa de aniversário de uma amiga no karaokê.
Veio muita gente, e reencontrei alguns amigos que não via por conta das férias e da greve. Foi um dia bem divertido.



10 de agosto

Hoje foi o dia dos pais. O dia foi tranquilo, vieram alguns parentes em casa (os pais da minha madrasta, meus avós, minha tia, minha priminha, meu tio, minha prima mais velha e meu primo mais novo). A minha madrasta fez três pratos diferentes; arroz com feijão, macarrão e strogonoff.
Minha avó trouxe um bolo caseiro de leite condensado e um bolo diet de confeitaria.
Estava tudo muito gostoso.



11 de agosto

Foi um dia normal, não aconteceu muita coisa. Basicamente saí cedo, voltei cedo para casa, tomei banho, fui para cama dormir e só fui acordar no dia seguinte.
Resumindo: não fiz nada de útil de manhã e passei a tarde dormindo.


12 de agosto

Foi um dia divertido. Acordei cedo, tomei café da manhã e fui para a USP me encontrar com uma amiga. Ela havia me convidado para passar uma tarde em sua casa. Nós vimos alguns vídeos, jogamos video-game e conversamos assuntos variados. Nesse dia fiquei sabendo que a Poison (de Street Fighter) é na verdade transexual, foi uma curiosidade interessante. E além da Chun Li, me apaixonei por outra personagem do jogo, a Juri. Céus! Como femme fatales são moe!
Também foi a primeira vez que experimentei ice coffee (puro, sem leite) e tomei chá Earl Grey com leite, estava muito bom.
À tarde fui para o grupo de conversação de japonês, não veio muita gente, então formaram dois grupos com sete pessoas. O assunto foi “o quê de diferente gostaria de entender sobre o Japão ou o Brasil”.
Eu não soube falar muito em japonês, e também não me veio na cabeça o que perguntar sobre o Japão. Mas, os japoneses trouxeram questões interessantes que nunca tinha parado para pensar sobre o Brasil. Coisas como a necessidade do brasileiro de conversar com pessoas estranhas, ou mesmo a facilidade em fazer amigos e começar uma conversa.
Uma das pessoas do grupo comentou que provavelmente isso se devia pela grande insegurança do brasileiro, essa necessidade de falar para não ficar um clima desagradável.
Outra questão interessante levantada sobre o Brasil era o mal atendimento dos prestadores de serviço, como a demora para passar os produtos no caixa do supermercado, ou a consulta rápida no oftalmo.
Uma das japonesas fez uma observação algo como “se o brasileiro se empenhasse mais no trabalho, fosse mais organizado, acabaria deixando de ser brasileiro”. Como se com isso fosse perder a sua identidade, ou pelo menos o que o marcaria como brasileiro (na visão de alguém de fora?). Fez sentido para mim, e foi bem pertinente.
Depois da conversação voltei para casa e estava tão cansada que despenquei na cama.
 

13 de agosto

O dia ocorreu normalmente, acordei cedo, fui para o compromisso da tarde, voltei para casa, passei a noite lendo, depois fui dormir.



14 de Agosto

Não fiz muita coisa hoje. Como meu pai já sabe que a greve continua, e fez mais frio que a semana passada, acabei ficando em casa.
Ainda assim acordei me sentindo um pouco culpada por não ter saído cedo e feito algo útil.
Passei a manhã arrumando a cozinha, a tarde na internet, e a noite escutando música e escrevendo.
Amanhã irei voltar com a rotina normal de estudos.
Quisera que tivesse algo de interessante para falar.